domingo, 25 de abril de 2010

Celebridades e seus gatos...



Por Glauce Arrais

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Conheça o Sphynx (Gato sem pêlos)


Por Fabio Rinaldi

NOME EM INGLÊS: Canadian Hairless ou Sphynx
PAÍS: Canadá
ANCESTRAIS: Pêlos curtos sem pedigree
ORIGEM: 1966
ÍNDOLE: afetivo e inteligente
TAMANHO: médio
PESO: Fêmeas (seis a oito libras) é geralmente menor que machos (oito a dez libras).
PELAGEM: Apesar de serem descritos às vezes como "pelados", os gatos Sphynx retêm uma quantidade variável de lanugem que é mais visível nas extremidades do corpo.
CARACTERÍSTICAS: Orelhas triangulares e arredondadas nas pontas; bigodes podem estar ausentes; presença de pigmentos cutâneo dando cor ao corpo e o padrão de manchas é único para cada gato; cauda longa afinando até a ponta; pernas de comprimento médio, corpo esguio no formato dos gatos orientais; corpo musculoso e não excessivamente enrugado.

Em 1966 um gato doméstico deu à luz a um gatinho sem pêlos em Toronto, Canadá. Assim iniciou a criação do gato de Sphynx, uma mutação natural que deu origem a raça que conhecemos hoje. Foram achados este gato e alguns outros gatos naturalmente sem pêlos em todo o mundo. Eles foram criados naturalmente pela mãe natureza e deram início a esta raça incomum. Este não é, porém, um caso único: mutações semelhantes têm ocorrido em cães e ratos.

Em anos recentes, parece ter havido um interesse crescente por estes gatos que estão sendo atualmente criados tanto na Europa como nos Estados Unidos.

Está hoje esclarecido que a falta de pêlo do Shpynx é uma mutação recessiva, o que significa que estes fatos precisam ser acasalados entre eles a fim de garantir que a prole tenha uma idêntica aparência "pelada".

Nem todo gato pode tomar leite


Por Glauce Arrais

Nos filmes, seguidamente vemos um gatinho tomando uma gostosa tigela de leite. E é exatamente o que fazemos quando queremos agradar algum felino: damos leite.

Mas, na verdade, a maior parte dos gatos não consegue digerir bem o leite de vaca. Isso porque ele contem um açúcar chamado lactose, e os gatinhos não produzem a lactase, enzima que digere esse açúcar.

Quando o felino é bebê, até os três meses é recomendado que ele se alimente somente de leite. Mas leite para gatos, assim como nós humanos tomamos o leite materno. No caso de gatos órfãos, é preciso comprar um específico para esse caso (custa em torno de R$ 25).

Uma vez que os gatos deixam de ser filhotes, não precisam mais de leite. O que atrai o seu gatinho nesse alimento é o seu gosto doce, mas provavelmente ele sentirá muita dor de barriga e terá uma diarréia difícil de controlar.

A história que gatos gostam de leite é verdade, mas isso não faz bem para eles e não deve de maneira nenhuma substituir a alimentação. Para as poucas pessoas que possuem gatos que conseguem digerir a lactose, lembre-se: dê pequenas quantidades, poucas vezes por semana.

Curiosidades sobre gatos!



Por Glauce Arrais

.Homens e gatos possuem a mesma região do cérebro responsável pelas emoções.
· O cérebro do gato é mais similar ao do homem do que ao do cão.
· O gato possui mais ossos do que os humanos. Enquanto o homem possui 206, os gatos possuem 245 ossos.
· Os gatos possuem 30 vértebras, 5 a mais que os humanos.
· Gatos possuem 32 músculos que controlam suas orelha. Ele pode girar suas orelhas, independentemente, a quase 180 graus, e 10 vezes mais rápido do que o melhor cão de guarda.
· A audição dos gatos é muito mais sensível do que a dos homens e cães. Seus ouvidos afunilados, canalizam e amplificam os sons como um megafone.
· Os gatos ouvem até 65 khz (kilohertz), enquanto que os homens ouvem até 20 khz.
· Em proporção ao corpo, os gatos são os mamíferos que possuem os maiores olhos.
·Um gato enxerga 6 vezes melhor do que um humano à noite, porque necessita de 1/6 da quantidade de luz necessária ao homem para enxergar.
· Recentes estudos revelaram que os gatos podem ver o amarelo, azul e o verde. Ainda não se sabe ao certo, se conseguem ver o vermelho, provavelmente essa cor é vista como cinza ou preto..
· O campo de visão de um gato é de 185 graus.
. Os gatos sacrificaram os detalhes e as cores pela capacidade de enxergar com pouquíssima luz. Eles não conseguem enxergar pequenos detalhes, vêem o mundo desfocado.
. Por serem muito sensíveis à luz, os olhos dos gatos possuem pupilas verticais. Quando totalmente abertas, ocupam uma área proporcionalmente maior do que a pupila do homem.
. No fundo do olho, os gatos tem uma camada de células denominadas "tapetum lucidum". A luz, após absorção, é refletida por essas células de volta para a retina, para que seus receptores tenham uma segunda chance de captá-la. Isso aumenta a eficiência dos receptores da retina em cerca de 40%.
· Gatos de olhos azuis e brancos de pelagem, são geralmente surdos.
· Leva cerca de 2 semanas para o filhote ouvir bem e seus olhos abrem em média com 7 dias.
· O gato possui aproximadamente 60 a 80 milhões de células olfatórias. O homem possui entre 5 a 20 milhões.
· Os gatos possuem um órgão olfatório especial no céu da boca, chamado: Orgão de Jacobson. É um analisador de odores e é por isso que as vezes vemos os gatos abrir a boca estranhamente (riso sardônico), quando sente odores fortes.
· O gato possui um total de 24 bigodes, agrupados de 4 em 4. Seus bigodes são usados para medir distâncias.
· Gatos têm 30 dentes, enquanto os cães possuem 42. Os dentes de leite são substituídos pelos permanentes, por volta dos 7 meses de idade.
· Os gatos andam na ponta dos dedos.
. As patas do gato possuem receptores muito sensíveis que levam informações, na velocidade da corrente elétrica, até o cérebro: exploram coisas novas, sentem os alimentos, a velocidade do que passa sobre elas.
· O gato doméstico pode correr a uma velocidade de 50 km/h
· Quase 10% dos ossos dos gatos se encontra na cauda, e esta é responsável pela manutenção do seu equilíbrio.
· O gato doméstico é a única espécie que consegue manter a sua cauda ereta enquanto anda. A cauda também é demonstrativo do estado de humor do gato.
· Quando o gato está assustado, seu pêlo se eriça por todo o corpo. Quando ele vai atacar, o pêlo se eriça somente numa estreita faixa sobre a coluna vertebral.
. Gatos esfregam o rosto em objetos e pessoas para marcar com o seu cheiro, como uma assinatura. O odor é deixado por glândulas, que possuem na parte anterior do rosto.
. Fêmeas esfregam o corpo em machos que querem e também, de uma forma geral, todos se esfregam naqueles que sabem serem maiores e mais fortes, mas não quer dizer que o considerem superiores. É uma deferência e um pedido de amizade.
· O Maicis, o primitivo ancestral dos gatos, era uma pequena criatura que vivia em árvores há 45/50 milhões de anos.
· O Maine Coon é a única raça natural de gatos da América.
· Existem cerca de 100 raças de gatos.
· Gatos respondem mais facilmente a nomes terminados com som "i".
· O gato treme quando sente muita dor.
· O ronronar nem sempre é por alegria e prazer. Alguns gatos ronronam alto quando estão muito assustados ou com dor.
. Gatos selvagens miam muito menos do que os domésticos. Isso se deve ao fato dos gatos aprenderem que miando chamam a atenção do homem para suas necessidades.
· Os gatos são muito limpos e passam cerca de 30% de sua vida se limpando.
· Quando se lavam, os gatos perdem quase tanto líquido quanto perdem na urina.
· Gatos adultos e sadios passam 15% de sua vida em sono profundo. Em sono leve por 50% de sua vida, o que deixa apenas 35% do tempo no estado acordado. Mas passam do estado de sono profunda para acordado e alerta, mais rápido do que qualquer espécie.
· Um gato é capaz de pular 5 vezes a sua altura.
. O gato sempre cai de pé, desde que o tempo de queda seja suficiente, para que ele gire seu corpo e se defenda da queda, amortecendo o impacto.
· A expectativa de vida de um gato de rua (sem dono) é de cerca de 3 anos. Um gato com dono e dentro de casa, pode chegar a 16 anos. Uma fêmea chamada "Ma", viveu por 34 anos, sendo o gato que viveu mais tempo, que se tenha registro, até hoje.
. Para calcular a idade do seu gato, considere que o primeiro ano de vida equivale à 15 anos humanos. Adicione 4 (anos) a cada ano a mais de vida que ele tiver.
·Winston Churchill, Abraham Lincon, Florence Nightngale, Robert E. Lee, Sir Isaac Newton, Mark Twain, compositores como Ravel e Chopin , Buddha, Mohammed, Jules Verne, Ernest Hemingway, Henry David Thoreau, Monet, Renoir. Scarlatti and Liszt, Camille Saint-Saens, Albert Schweitzer, adoravam gatos.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

HELLO KITTY DE PAPEL PARA MONTAR!



Por Fabio Rinaldi

Basta clicar na imagem acima, imprimir, recortar, colar e depois curtir sua miniatura!

Bom divertimento!

GARFIELD DE PAPEL PARA MONTAR!



Por Fabio Rinaldi

Basta clicar na imagem acima, imprimir, recortar, colar e depois curtir sua miniatura!

Bom divertimento!

Você conhece CATNIP?



Por Fabio Rinaldi

Erva do gato ou catnip é o nome comum para uma erva perene da família das hortelãs.

Catnip é uma planta autóctone, embora não muito frequente, que surte um fantástico efeito nestes animais que nos fazem companhia. Uma planta obrigatória no jardim, para quem gosta de gatos!!!

A erva-dos-gatos, nêveda-dos-gatos (Nepeta cataria), gataria ou catnip é originária do Mediterrâneo.

A catnip foi trazida para as Américas pelos colonizadores europeus justamente porque se atribuía a ela propriedades medicinais.

É considerada antiácida, tônica e cicatrizante, entre outros.
Também é usada em cataplasmas contra a artrite e o reumatismo.
A curiosidade é que essas propriedades medicinais só estão ativas no verão.

A catnip pode ser usada de diversas formas: com as folhas frescas, pode-se fazer uma salada ou uma infusão – acredita-se que a erva alivia a insônia e a hiperatividade.

Segundo os estudiosos e veterinários, o cheiro desta erva estimula o instinto predador do animal e afeta quase todos os felinos, inclusive leões, pumas e onças e é inofensiva para eles.

Embora muitos gatos tentem comê-la, cientistas dizem que eles estão reagindo ao cheiro ao invés do gosto.

Os felinos mordem, mastigam, esfregam ou rolam sobre esta erva e fazem isso para libertar a essência das folhas.

Por isso, a erva do gato pode deixar seu felino bastante agitado e alerta por horas.

Pelo fato de não haver realmente um odor que cause esse tipo de reação nas pessoas, é difícil para nós entendermos esse comportamento.

Contudo, não é um comportamento incomum nos animais, que confiam muito em seu olfato.

Por exemplo, há muitos odores que vão desencadear um comportamento de caça nos cachorros e outros que vão fazer com que os cachorros parem no caminho e rolem sobre o odor.

Embora ninguém saiba exatamente o que acontece no cérebro do gato, é sabido que a substância química nepetalactone é o que desencadeia a resposta.

A reação à erva do gato é herdada e alguns gatos são imunes a ela.

Essa reação à erva do gato dura poucos minutos.
O gato acaba se adaptando a ela, mas depois de duas horas longe, o animal se recompõe.

Então, a mesma reação pode acontecer se o gato entrar em contato com ela novamente.

Aproveitando-se do poder de atração da erva sobre os gatos, os proprietários de gatos costumam esfregar a catnip em algum pedaço de madeira nos quais eles queiram que seus animais afiem as unhas.

No Brasil, a planta é comum nas regiões Nordeste e Sul do Brasil, nos terrenos baldios, acostamentos e locais pedregosos.

Recentemente cientistas da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, descobriram mais uma das propriedades da catnip: repelente de baratas.

Catnip é uma erva medicinal aromática, que depois de seca é utilizada como recheio de ratinhos de feltros, peixinhos de pano e novelos de lã.

Também é colocado dentro dos travesseiros e das almofadas que os bichinhos dormem.
Tudo isso, porque a erva acalma e aumenta a atração pelos brinquedos, contribuindo para a saúde geral, física e mental dos gatinhos.

Assim, com as folhas secas, é possível fazer uma almofada para o seu gato ele vai adorar!

Vacinação é a única forma de proteger seu gato de infecções



Por Glauce Arrais

A vacina é a única forma de proteger os gatos contra doenças infecciosas virais ou bacterianas, a maior causa de morte nesta espécie, que por sua vez são transmitidas entre animais não vacinados.

Os filhotes de gatos precisam de acompanhamento médico periódico com o propósito de serem examinados e vacinados para um desenvolvimento saudável.

Doenças

Atualmente existem vacinas para prevenir as seguintes doenças em gatos:

Rinotraqueíte Viral Felina

Doença altamente contagiosa causada pelo Herpesvírus felino. Os sintomas são espirros, tosse, dificuldade respiratória, secreção nasal, oclusão nasal, perda do olfato, respiração pela boca, vômitos, secreção ocular, conjuntivite severa, edema palpebral, úlcera de córnea, lacrimejamento, febre, falta de apetite e apatia. A infecção pelo herpesvírus felino pode deixar seqüelas como rinite crônica e ceratoconjuntivite seca por toda a vida do animal.

A transmissão ocorre por via oral, por objetos e ambiente contaminados, pela mãe inclusive se esta não for imunizada. A Rinotraqueíte é endêmica em colônias infectadas, onde a transmissão ocorre por contato direto com condições ambientais favoráveis ao agente como alta densidade populacional de filhotes de diferentes ninhadas, fêmeas em fase reprodutiva e machos inteiros reunidos no mesmo ambiente, pouca ventilação e higiene inadequada.

Alguns animais podem apresentar estado de portador, ou seja, não apresentam sintomas, mas eliminam o vírus periodicamente por meses e ou anos. Pode reaparecer varias vezes na vida, quando ocorre queda da resistência, devido a estresse. Animais infectados devem ser retirados da criação.

Calicivirose

Causada pelo vírus Calicivírus, provoca secreção nasal, espirros, vômitos e dificuldade respiratória. Surgem úlceras orais em palato, língua, narina e patas. Causa muita dor para deglutir, salivação, boca fétida, apatia, gengivite crônica, perda de peso, desidratação, comprometimento do sistema imune, artrite, com muita dor articular. Em alguns casos pode apresentar pneumonia.

O estado de portador também ocorre nesta virose e é transmitido da mesma forma que o herpesvírus felino, ou seja, por via oral, por objetos e ambiente contaminados, sendo que é mais resistente no ambiente.

Clamidiose

Causada pela bactéria Chamydia psittaci, causa no animal conjuntivite aguda, de moderada a muito grave, sem comprometimento sistêmico, apresentando recidivas freqüentes.

A Clamidiose é endêmica em colônias infectadas, onde a transmissão ocorre por contato direto com condições ambientais favoráveis ao agente como alta densidade populacional de filhotes de diferentes ninhadas, fêmeas em fase reprodutiva e machos inteiros reunidos no mesmo ambiente, pouca ventilação e higiene inadequada.

Panleucopenia felina

Causada por um vírus semelhante ao da parvovirose canina, o Parvovírus felino, é muito freqüente em animais jovens, responsável pela síndrome do definhamento dos filhotes.

Os sintomas são vômitos, febre, apatia, falta de apetite, desidratação, comprometimento do sistema imune e em alguns casos diarréia. Podendo apresentar comprometimento neurológico em filhotes e na infecção intra-uterina atingindo o filhote que por sua vez nasce sem cerebelo, apresentando problemas de equilíbrio.

A transmissão ocorre pelo contato direto, transplacentária, por objetos, ambiente, sendo um vírus muito resistente a desinfetantes e permanece no ambiente até um ano.

Leucemia Felina

Doença viral freqüente e muito grave devido a portadores assintomáticos. A Leucemia Felina é causada por um Retrovírus, sua transmissão ocorre pelo contato oronasal direto e íntimo entre gatos suscetíveis com gatos infectados que eliminam através da saliva, urina, placenta, leite e fezes.

É uma doença de grupo de felinos amigos, facilitada pelo comportamento social dos felinos, como mordidas e lambidas de acasalamento, pelo uso em comum de bebedouro, comedouro e vasilhas sanitárias.

É uma doença com várias manifestações, de modo geral apresentam mucosas pálidas, dispnéia, letargia, anorexia, emagrecimento progressivo, febre, gengivite, uveíte, diarréia, fraqueza nos membros, mudança comportamento, sensibilidade na pele, incontinência urinária, infertilidade, abortamento, morte fetal, baixa imunidade favorecendo varias infecções bacterianas, virais e parasitárias persistentes e freqüentes e morte. O Linfoma é a doença neoplásica mais comum.

Diagnosticada pelo exame ELISA através do soro sanguíneo. A prevenção é a melhor medida, vacine, proíba fugas e contato com gatos não testados para Leucemia já que não existe tratamento específico.

Raiva

O vírus da raiva pode infectar todos os animais de sangue quente, inclusive o homem. A transmissão ocorre através da mordida de animais contaminados.
O animal apresenta sinais de alteração comportamentais muito variáveis, como isolamento em locais escuros, quietos, salivação, dores e outros sempre progressivos evoluindo a morte. Não existe tratamento, portanto vacine seu gato.

Vacinas

Saiba como proteger o seu gato, seja ele filhote ou adulto

Vacina Tríplice Felina

Previne contra Rinotraqueíte, Calicivirose e Panleucopenia Felinas. Indicada para gatos domiciliados que não tem acesso à rua e que vivem em companhia de no máximo até três gatos, negativos para Leucemia.

Vacina Quádrupla Felina

Previne contra Rinotraqueíte, Calicivirose, Panleucopenia e Clamidiose Felinas. Indicada para gatos domiciliados que não tem acesso à rua e que vivem em companhia de mais de três gatos, negativos para Leucemia.

Vacina Quíntupla Felina

Previne contra a Rinotraqueíte, Calicivirose, Panleucopenia, Clamidiose e Leucemia Felina. Indicada para local que houver gatos vivendo em comunidade, animais semidomiciliados, em que tem o hábito de sair nas ruas, entrando em contato com gatos de origem desconhecida ou não testados para Leucemia Felina, onde a transmissão do vírus acontece com facilidade. Devemos realizar o exame sorológico antes da administração da Quíntupla Felina.

Vacina Anti-Rábica

Previne contra o vírus da Raiva. Indicada para todos os animais.

Acupuntura em gatos



Por Glauce Arrais

A Acupuntura é a técnica da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) mais popular no Mundo Ocidental.

Com relatos que datam de 1765 a C, foi utilizada na Medicina Veterinária primeiramente em cavalos e elefantes, hoje ganha visibilidade no tratamento de diversas doenças em pequenos animais principalmente nas patologias neurológicas e musculoesqueléticas como artrose, artrite, espondilopatias degenerativas, displasias, cinomose.

Devemos lembrar que muitas patologias tidas como incuráveis e irreversíveis como lesões estruturais/mecânicas encontram na MTC a possibilidade de controle ou seja a melhoria da qualidade de vida do paciente.

Na MTC a doença é caracterizada pelo desequilíbrio da energia interna ou pela a invasão de energias externas (frio, calor, vento) ocasionadas pelo ambiente, alimentação inadequada e stress. Portanto cada caso deve ser avaliado como único e muitas vezes animais com a mesma sintomatologia recebem tratamentos diferenciados.
Após o diagnóstico feito através do exame físico e uma história detalhada, inicia-se o tratamento que consiste na estimulação mecânica ou elétrica de finíssimas agulhas metálicas colocadas em acupontos específicos que garantem a correta circulação de energia, trazendo relaxamento, alívio da dor e a harmonização das funções dos órgãos e vísceras.

O tratamento é feito em ciclos de 10 sessões com duração média de 30-40 minutos. As sessões podem ser diárias ou semanais dependendo de cada caso.
A correta combinação e estimulação desses acupontos garantem um tratamento sem efeitos colaterais, podendo ser aplicada em animais de todas as idades.

Outras técnicas da Medicina Tradicional Chinesa também são aplicadas na Medicina Veterinária, são elas a Moxabustão (bastão de Artemísia vulgaris) que é utilizada para aquecer os acupontos; a fitoterapia (suplementos alimentar feito com extratos vegetais); massagem (tuiná), para seres humanos podemos prescrever também exercícios físicos, de respiração e reeducação alimentar.

É importante ressaltar que para um Veterinário com formação em MTC a queixa principal é apenas o ponto de partida para identificarmos o padrão de desarmonia energética e iniciarmos o tratamento, por isso é comum o proprietário relatar uma melhora no estado geral do seu amigão (melhora o apetite, o sono, a pelagem, a atividade física e mental).

A Acupuntura foi reconhecida como Especialidade de Medicina em 1995 e deve ser aplicada apenas por um profissional capacitado.

Velhice Felina



Por Glauce Arrais

Um gato, atualmente, vive em torno de 15 anos. Mas a longevidade de um felino depende de vários fatores, como, por exemplo, a mudança de conceitos ligados aos gatos. Hoje, por serem tratados como animais de estimação e não como caçadores de ratos, houve uma minimização dos riscos contra a sua vida, com alimentação de qualidade e apropriada, imunização, esterilização, proibição do acesso à rua, evolução da medicina felina, entre outros.

Como a estimativa atual é de 15 anos, aos 10 anos de idade, o gato atingirá o último terço de vida, que corresponde à idade senil, por isso, ele deve chegar a esta idade em boa saúde.

Geralmente, os felinos idosos são mais sedentários, sonolentos, menos curiosos, carentes por não participar das atividades familiares, apresentam dores articulares devido a doenças degenerativas, fraqueza muscular, predispondo-os ao crescimento das unhas a tal ponto de machucar as patas por não gastá-las.

Nesta idade, os gatos também são menos tolerantes ao frio ou calor, procuram locais mais confortáveis e aquecidos para descansar, seus pêlos ficam mais secos e sem brilho, visto que os gatos idosos se limpam menos, seus sentidos ficam diminuídos, como audição, visão e olfato, diminuindo o apetite e ingestão hídrica, os tornando mais suscetíveis à desnutrição e desidratação.

Os felinos também podem apresentar gengivites dolorosas, retenção fecal, problemas urinários e diminuição dos movimentos intestinais, diminuição da capacidade digestiva dos alimentos. Ocorre com maior freqüência a formação de massas ou neoplasias e queda no sistema imune.

Os gatos idosos podem desenvolver doenças crônicas como insuficiência renal ou hepática, hipertiroidismo, obesidade, diabetes, lipidose hepática, hipertensão arterial dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, endócrinos em que o exame clínico e exames complementares podem identificar possíveis alterações.

Os segredos para uma longevidade saudável em gatos

Ultrapassar a barreira dos 15 anos não é para qualquer bichano, a expectativa de vida de um gato de rua é de cinco anos, já um bicho castrado, domiciliado, bem alimentado e imunizado consegue alcançar os 15 e, por que não, os 20 anos. O gato mais velho do mundo, segundo o Guiness Book, tem 36 anos.

No entanto, a longevidade de qualquer animal depende 35% de fatores genéticos e 65% de fatores ambientais, ou seja, o ambiente favorável para vida longa inclui um dia-a-dia sem estresse e amor da família. O estado de estresse está ligado ao sistema imune, quando ele aumenta, a resistência física cai, deixando o organismo vulnerável a doenças. No gato ele pode ser provocado pela relação com outros bichos ou humanos.

A castração aumenta a expectativa de vida, pois previne câncer de mama nas fêmeas, grande quantidade de cópulas e partos com muitos filhotinhos. E nos machos diminui o comportamento sexual, que inclui brigas de deputas por fêmeas ou território.
Para prever o futuro de um gato, é importante olhar o seu passado. Sua árvore genealógica diz muito sobre sua vida, a característica de longevidade pode vir de família ou predisposição a doenças, mas nem sempre isso é possível.

Dependendo da raça do gato existem diferenças anatômicas e fisiológicas que influenciam na velhice, predispondo-os a doenças e devem ser investigadas.
É muito importante diferenciar os sinais da idade com manifestações de doença, que pode ser tratada pelo veterinário antes de sua progressão.

O programa preventivo de saúde do gato idoso deve ser iniciado aos 8 anos de idade, com acompanhamento periódico a cada 6 meses para um check-up com avaliação clínica e laboratorial.

Independente da etapa da sua vida é fascinante conviver e amar um felino!

O inverno está chegando e agora?



Por Glauce Arrais

Nos felinos, temos as doenças do complexo respiratório, que são: rinotraqueíte, calicivirose e clamidiose. Estas doenças provocam os sintomas de tosse, espirro, secreção nasal e ocular e podem evoluir para pneumonias, especialmente em filhotes, idosos ou pacientes debilitados.
São doenças que são prevenidas por vacinas, sendo utilizadas por 3 vezes com intervalos de 21 dias a partir de 45 dias em filhotes e em animais adultos, a revacinação anual é muito importante.
Como prevenir as principais "doenças de inverno"?

1) Vacine seu animal anualmente para estas doenças infecciosas.
2) Proteja seu animal do frio e principalmente das quedas bruscas de temperaturas: recolhendo o animal do quintal e colocando-o em um abrigo; não dando banhos frios; e não o levando para passear .
3) Coloque, no ambiente em que o animal dorme, bacias com água ou toalhas molhadas estendidas, para que através da evaporação o mesmo inale um ar mais úmido, o que com certeza irá agredir menos a mucosa respiratória quando ele respirar.
4) Proporcione uma alimentação saudável, higiene e carinho, é disto que o sistema imunológico precisa para ficar sempre eficiente em seu trabalho e não adoecer.

Copyright by SLPG 2017

Related Posts with Thumbnails