segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Felinos do faraó deixaram descendentes, afirma estudo


As dinastias faraônicas que governaram o Egito por milhares de anos acabaram se extinguindo, mas o mesmo não se pode dizer de um personagem quase tão aristocrático do país do Nilo: o gato sagrado.
Ocorre que os felinos mumificados do Egito antigo deixaram descendentes na população moderna de bichanos do país, revela a primeira análise de DNA feita com múmias de gatos.
O estudo descrevendo a descoberta está na edição deste mês da revista especializada "Journal of Archaeological Science" e foi coordenado por Leslie Lyons, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade da Califórnia em Davis.
Essa não é nem de longe a única incursão de Lyons no mundo felino, porém. Ela participou, por exemplo, da equipe responsável por clonar um gato doméstico pela primeira vez, a gatinha Cc (de "cópia carbono"), em 2002.
"Fizemos o teste genético que mostrou que se tratava mesmo de um clone", disse Lyons, que batizou de "Lyons Den" (trocadilho com "toca do leão", em inglês) o site de seu laboratório, só para manter o clima felino.
MODELOS
Em conversa telefônica com a Folha, a pesquisadora explicou que ela e seus colegas se interessam por múltiplos aspectos da genética felina, em parte porque os bichos podem funcionar como bons modelos para doenças humanas, segundo ela.
No entanto, para mapear com precisão a história populacional e a variação genética dos bichanos, é interessante entender como essa diversidade surgiu.
"No caso do Egito e do Oriente Médio como um todo, por exemplo, será que a diversidade atual é representativa da que existia há milhares de anos? Imaginávamos que isso era possível, mas migrações humanas poderiam muito bem ter trazido populações de outros locais", pondera Lyons.
Foi para tentar testar isso que ela e seus colegas se puseram a estudar múmias de gatos, que foram produzidas literalmente aos milhões a partir do chamado Período Tardio egípcio (entre os anos 664 a.C. e 322 a.C.).
A prática atingiu seu apogeu, contudo, nos séculos seguintes, quando o Egito foi dominado pelos macedônios e pelos romanos. "A casta sacerdotal egípcia perdeu poder e riqueza. Passou a usar a 'produção' de múmias felinas como uma espécie de indústria", explica Lyons.
Era uma indústria de oferendas, para ser mais preciso. Os antigos egípcios, no culto à Bastet ou Bast, sua deusa com cabeça de gato, ofereciam as pequenas múmias felinas como um presente à divindade.
Para atender à demanda por múmias, surgiram grandes criadouros de bichanos. Os animais eram sacrificados por meio de lesões na medula espinhal ou no crânio. O corpo dos bichos era ressecado com natrão, uma mistura de sais comum no Egito, e recoberto com óleos e resinas aquecidos. No fim, o felino ganhava até sarcófago.

MITOCÔNDRIA
Todo esse processo, embora preservasse a estrutura do corpo, acabou dificultando a vida de Lyons e seus colegas, porque atrapalhou a presevação do DNA. Os pesquisadores só conseguiram extrair material genético de três múmias felinas, a partir de ossos das patas e da mandíbula.
Esse DNA veio das mitocôndrias, as usinas de energia das células. Além de ser mais fácil de obter por estar presente em muitas cópias na célula, ele é útil para estudos genealógicos porque ajuda a traçar a linhagem materna (é transmitido apenas de mãe para filha ou filho).
A análise dessas sequências genéticas não deixou dúvidas: os gatos do Egito moderno ainda carregam linhagens de DNA mitocondrial presentes em seus ancestrais que viveram há 2.000 anos.
Mais importante ainda, para Lyons, a diversidade genética encontrada nos gatos egípcios antigos e modernos sugere que o povo dos faraós foi o primeiro a produzir raças domésticas de gatos.
Segundo ela, no entanto, é difícil dizer se eles foram os pioneiros na domesticação da espécie. "Nesse ponto, é difícil separar a diversidade do Oriente Médio como um todo da do Egito", afirma.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Gatinha-anã, fenômeno das redes sociais, sofre de síndrome rara

A pequena felina não tem dentes e suas patas são minúsculas, mas ela é muito feliz



Bub, a gatinha-anã, virou um fenômeno das redes sociais com suas fotos fofas e suas brincadeiras engraçadinhas. Parecendo um filhotinho mesmo já sendo adulta, a gata já tem página no Facebook, muitos vídeos virais na web e até mesmo uma grife de roupas que leva seu nome e tem sua cara estampada em todas as peças. Que sucesso!
As características únicas de Bub faz com que ela seja um bichinho muito especial. Segundo seu dono, Bub Bridavsky, de Bloomington, nos Estados Unidos, a gata não foi criada para ser assim. Ela nasceu em uma ninhada saudável, mas suas mutações genéticas a fizeram ser especial. Depois de muito tempo procurando um lar, finalmente Bub encontrou uma casa que lhe deu muito amor.
Bub será um filhote por toda a vida, ou seja, vai se manter para sempre do mesmo tamanho. Ela também é anã, o que significa que seus membros são desproporcionais ao resto do corpo. Ela tem pernas muito pequenas e grossas e um corpo longo, como o de uma serpente. Ela também tem um dedo a mais em todas as patinhas. Sua mandíbula inferior é muito pequena comparada com a superior e ela não tem dentes. Sua língua fica pendurada para fora da boca.
Mas, ainda segundo o dono de Bub, a gatinha é muito saudável. Ela come alimentos secos e líquidos sem problemas. E o maior atrativo da gatinha é, sem dúvidas, seus enormes olhos verdes.
Mesmo com suas limitações, Bub Bridavsky garante que sua gata, que leva o mesmo nome do pai, é muito feliz, fazendo, do seu jeitinho, tudo que os outros gatos também fazem.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

FIQUE ATENTO:
Todo cuidado é pouco!

segunda-feira, 4 de junho de 2012


CURIOSIDADES FELINAS...



· Homens e gatos possuem a mesma região do cérebro responsável pelas emoções.
· O cérebro do gato é mais similar ao do homem do que ao do cão.
· O gato possui mais ossos do que os humanos. Enquanto o homem possui 206, os gatos possuem 245 ossos.
· Os gatos possuem 30 vértebras, 5 a mais que os humanos.
· Gatos possuem 32 músculos que controlam suas orelhas. Ele pode girar suas orelhas, independentemente, a quase 180 graus, e 10 vezes mais rápido do que o melhor cão de guarda.
· A audição dos gatos é muito mais sensível do que a dos homens e cães. Seus ouvidos afunilados, canalizam e amplificam os sons como um megafone.
· Os gatos ouvem até 65 khz (kilohertz), enquanto que os homens ouvem até 20 khz.
· Em proporção ao corpo, os gatos são os mamíferos que possuem os maiores olhos.
·Um gato enxerga 6 vezes melhor do que um humano à noite, porque necessita de 1/6 da quantidade de luz necessária ao homem para enxergar.
· Recentes estudos revelaram que os gatos podem ver o amarelo, azul e o verde. Ainda não se sabe ao certo, se conseguem ver o vermelho, provavelmente essa cor é vista como cinza ou preto..

· O campo de visão de um gato é de 185 graus.
. Os gatos sacrificaram os detalhes e as cores pela capacidade de enxergar com pouquíssima luz. Eles não conseguem enxergar pequenos detalhes, vêem o mundo desfocado.
. Por serem muito sensíveis à luz, os olhos dos gatos possuem pupilas verticais. Quando totalmente abertas, ocupam uma área proporcionalmente maior do que a pupila do homem.
. No fundo do olho, os gatos tem uma camada de células denominadas "tapetum lucidum". A luz, após absorção, é refletida por essas células de volta para a retina, para que seus receptores tenham uma segunda chance de captá-la. Isso aumenta a eficiência dos receptores da retina em cerca de 40%.
· Gatos de olhos azuis e brancos de pelagem, são geralmente surdos.
· Leva cerca de 2 semanas para o filhote ouvir bem e seus olhos abrem em média com 7 dias.
· O gato possui aproximadamente 60 a 80 milhões de células olfatórias. O homem possui entre 5 a 20 milhões.
· Os gatos possuem um órgão olfatório especial no céu da boca, chamado: Orgão de Jacobson. É um analisador de odores e é por isso que as vezes vemos os gatos abrir a boca estranhamente (riso sardônico), quando sente odores fortes.
· O gato possui um total de 24 bigodes, agrupados de 4 em 4. Seus bigodes são usados para medir distâncias.
· Gatos têm 30 dentes, enquanto os cães possuem 42. Os dentes de leite são substituídos pelos permanentes, por volta dos 7 meses de idade.
· Os gatos andam na ponta dos dedos.
. As patas do gato possuem receptores muito sensíveis que levam informações, na velocidade da corrente elétrica, até o cérebro: exploram coisas novas, sentem os alimentos, a velocidade do que passa sobre elas.
· O gato doméstico pode correr a uma velocidade de 50 km/h

· Quase 10% dos ossos dos gatos se encontra na cauda, e esta é responsável pela manutenção do seu equilíbrio.
· O gato doméstico é a única espécie que consegue manter a sua cauda ereta enquanto anda. A cauda também é demonstrativo do estado de humor do gato.
· Quando o gato está assustado, seu pêlo se eriça por todo o corpo. Quando ele vai atacar, o pêlo se eriça somente numa estreita faixa sobre a coluna vertebral.
. Gatos esfregam o rosto em objetos e pessoas para marcar com o seu cheiro, como uma assinatura. O odor é deixado por glândulas, que possuem na parte anterior do rosto.
. Fêmeas esfregam o corpo em machos que querem e também, de uma forma geral, todos se esfregam naqueles que sabem serem maiores e mais fortes, mas não quer dizer que o considerem superiores. É uma deferência e um pedido de amizade.
· O Maicis, o primitivo ancestral dos gatos, era uma pequena criatura que vivia em árvores há 45/50 milhões de anos.
· O Maine Coon é a única raça natural de gatos da América.
· Existem cerca de 100 raças de gatos.
· Gatos respondem mais facilmente a nomes terminados com som "i".
· O gato treme quando sente muita dor.
· O ronronar nem sempre é por alegria e prazer. Alguns gatos ronronam alto quando estão muito assustados ou com dor.
. Gatos selvagens miam muito menos do que os domésticos. Isso se deve ao fato dos gatos aprenderem que miando chamam a atenção do homem para suas necessidades.
· Os gatos são muito limpos e passam cerca de 30% de sua vida se limpando.
· Quando se lavam, os gatos perdem quase tanto líquido quanto perdem na urina.
· Gatos adultos e sadios passam 15% de sua vida em sono profundo. Em sono leve por 50% de sua vida, o que deixa apenas 35% do tempo no estado acordado. Mas passam do estado de sono profunda para acordado e alerta, mais rápido do que qualquer espécie.
· Um gato é capaz de pular 5 vezes a sua altura.
. O gato sempre cai de pé, desde que o tempo de queda seja suficiente, para que ele gire seu corpo e se defenda da queda, amortecendo o impacto.
· A expectativa de vida de um gato de rua (sem dono) é de cerca de 3 anos. Um gato com dono e dentro de casa, pode chegar a 16 anos. Uma fêmea chamada "Ma", viveu por 34 anos, sendo o gato que viveu mais tempo, que se tenha registro, até hoje.
. Para calcular a idade do seu gato, considere que o primeiro ano de vida equivale à 15 anos humanos. Adicione 4 (anos) a cada ano a mais de vida que ele tiver.
· Napoleão Bonaparte, Dwight Eisenhower e Hitler, detestavam gatos.
·Winston Churchill, Abraham Lincon, Florence Nightngale, Robert E. Lee, Sir Isaac Newton, Mark Twain, compositores como Ravel e Chopin , Buddha, Mohammed, Jules Verne, Ernest Hemingway, Henry David Thoreau, Monet, Renoir. Scarlatti and Liszt, Camille Saint-Saens, Albert Schweitzer, adoravam gatos.


Você conhece catnip, a ‘maconha’ do gatinho?

Efeito da erva do gato tem que ser avaliado em cada caso, de acordo com o comportamento do bichano




Estimular a interação e deixar o bichano mais ativo é o propósito da erva catnip, chamada também de ‘maconha’ do gatinho. A erva, cientificamente denominada Nepeta cataria, normalmente ativa o sistema nervoso central por meio da olfação.

Ou seja: o gatinho cheira a erva e pode ficar muito feliz. Segundo especialistas, a erva do gato é saudável e faz com que o bichano preguiçoso brinque mais, role pelo chão, se esfregue em objetos ou em seus donos e até interaja melhor com outros gatos.

O produto pode ser encontrado em pequenas porções de matinho, embutido dentro de brinquedinhos ou até mesmo em almofadas e arranhadores.

Além disso, a catnip também pode ser indicada para tratamentos de obesidade, justamente por tornar o bichano mais ativo. Mas especialistas afirmam que é muito importante observar os resultados.

De acordo com Andrezza Avila, veterinária-supervisora do Hospital Veterinário Sena Madureira, porque deixar seu gato estressado ou com problemas digestivos?
— Se o gato ficar estressado, agressivo e mudar completamente seu comportamento, o conselho é não dar mais o produto ao gatinho. Afinal, quem quer vê-lo violento ou nervoso?
Mas se ele reagir bem e virar um brincalhão...
— A erva catnip pode ser dada todos os dias, ou de três em três dias, não há contraindiação se a reação for boa.
‘Maconha’ do gatinho:
O veterinário e professor do curso de graduação em veterinária da Universidade Anhembi Morumbi, Fabrício Lorenzini, recomenda o uso da erva aos gatos que estejam acima do peso e que sejam sedentários.

— Gato é um bicho preguiçoso por natureza e muito difícil de levar para passear. Estimular os feromônios do bichano pode fazer muito bem à sua saúde.

Segundo Lorenzini, cada gato age de uma forma distinta ao produto justamente porque a catnip desperta tipos diferentes de feromônios.

— O produto não vicia. Mas é chamado de ‘maconha do gatinho’ por ter o efeito visual similar: o gato parece maluco, às vezes. Roda, pula, se esfrega e pode também ficar calminho, quietinho, como os usuários humanos da Cannabis sativa.Entretanto, a única contraindicação a ser observada é se o gato passa mal de alguma forma.

— Caso contrário, o bichano pode ganhar sua dose diária de catnip e ficar empolgado a seu modo.


Gatinhos tomam conta do Cafe Neko em Viena

Os felinos receberam carinhos, mimos e brincadeiras em café só para eles



Os gatos são o centro das atenções no Cafe Neko, localizado em Viena (Áustria).
Considerado o primeiro cat cafe, ou seja, café voltado só para gatos, cinco bichinhos aproveitaram a mordomia do local que contava com diversos fregueses.
Todos queriam brincar com eles: jovens, idosos e principalmente as crianças, que não economizaram energia jogando bolinhas e correndo com os animais.
A idéia do Cafe Neko fez sucesso. Será que a moda pega?

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