sábado, 30 de janeiro de 2010

Gatos gigantes invadem São Paulo



Por Fabio Rinaldi

“Gatos são bons porque são pequenos, não ocupam espaço”, dizem alguns felizes donos de gatinhos, principalmente aqueles que vivem em apartamento. E quando um gato tem o comprimento de um cachorro grande? Assim são os bichanos na raça maine coon – tão grandes quanto preguiçosos. De acordo com o Guiness Book, é o maior felino doméstico do mundo. Por isso, não se assuste com o seu tamanho. E, se quiser ver ao vivo, muitos deles estarão em uma exposição em São Paulo, neste sábado (30) e domingo (31) – confira endereço abaixo.

Originário das florestas do Estado do Maine, nos Estados Unidos (por isso o nome), um macho adulto chega a ter o triplo do tamanho dos gatos comuns, podendo atingir mais de 1 metro de comprimento e pesar mais de 10 kg. Os gatos dessa raça são dóceis, companheiros e carinhosos. Têm um miado que parece conversar com o dono, passeiam tranquilamente na rua com guia e são muito inteligentes. Os pelos são longos e as pontas das orelhas são como as de um lince.

O evento tem apoio da Amacoon (Associação da Raça Maine Coon no Brasil). Além dos gatos, filhotes de labrador, golden retriever, yorkshire e shitsu farão parte do evento.
Onde: Maison Garden
Avenida Salim Farah Maluf, 1880 – Tatuapé
Horário: Das 11h às 17h
www.maisongarden.com.br

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O Gato Persa



Por Fabio Rinaldi

Os gatos de pêlo comprido eram desconhecidos na Europa até aproximadamente meados do século XVI.
Os primeiros antepassados do Persa foram importados da Pérsia (atual Irã) para a Itália, no século XVII, por Pietro Della Valle.
Mais tarde, Nicolas Fabri de Peiresec, conselheiro do Parlamento de AIX-Em-Provence, trouxe gatos da Turquia para a França (tipo Angorá?).
Esses gatos foram muito apreciados pela aristocracia Européia. Luis XV possuía um Persa angorá branco. Na Inglaterra foram cruzados com "persas" de origem turca. Os primeiros indivíduos foram expostos no Crystal Palace de Londres em 1871.
Nesta época, foi organizado um programa de criação e de seleção pelos criadores britânicos. Foram Realizados cruzamentos com gatos Angorá para melhorar a pelagem.
Além disso, foi empreendido um trabalho sistemático para aumentar a gama de cores e de motivos resultando atualmente em mais de 200 variedades. Dessa forma, o Persa "Smoke" (ou fumaça), foi exposto em Brighton em 1872.
O gato "Silver" foi o primeiro Persa Chinchila exposto em Londres em 1888. Os Persas "Colour-point", chamados Himalaia nos Estados Unidos e considerados uma raça à parte pela T.I.C.A. e Kmehr (ou kmer) na Alemanha apareceram por volta de 1920.
Os Persas "Tabby", surgidos há mais de um século, foram expostos em Paris em 1927 sob o nome de "tigrados".
Ainda no século XIX, os ingleses selecionaram os gatos mais maciços, mais redondos. Nos Estados Unidos, por volta de 1930, os criadores obtiveram um tipo brevilíneo extremo, batizado "Peke Face" (cara de pequinês). O Persa, sem dúvida a raça mais célebre do mundo, participou provavelmente da criação do Gato Sagrado da Birmânia e do British shorthair.

ORIGEM
Até meados do século XVI não se conhecia a existência de gatos de pêlo longo na Europa. Os primeiros antepassados documentados do persa vieram da pérsia, importados para Itália, no ano de 1620, pela mão de Pietro della Valle e, quase na mesma época, Nicholas-Claude Fabre Peiresc importou-os para a França, provenientes da Turquia, provavelmente do tipo Angorá branco. Estes gatos foram muito apreciados pela aristocracia europeia. Luís XV possuía um persa Angorá branco.

Na primeira metade do século XIX, alguns gatos criados em Itália e introduzidos em França foram cruzados com gatos persa de origem turca. No fim do século XIX, o persa foi aperfeiçoado segundo os padrões, por Harrison Weir. A constituição entroncada originária ainda é uma marca essencial da raça, embora outras características tenha sido alteradas.

A primeira descrição precisa da raça aparece no famoso livro de história natural de Georges Louis Leclerc Buffon (1707-1788). Em 1871, Harrison Weir organizou a primeira exposição de felinos no Palácio Cristal, em Londres, onde participaram a rainha Vitória (2 exemplares azuis) e o Príncipe de Gales (posteriormente Eduardo VII) como patrocinador fornecendo um prémio especial.

CARACTERISTICAS
Descrição Geral:
A cabeça deve ser redonda e muito maciça, com caixa craniana muito ampla e larga. O rosto deve ser redondo, com expressão doce. As mandíbulas devem ser fortes e poderosas, com bochechas cheias e proeminentes e a oclusão deve ser perfeita. O nariz pequeno deve ser quase tão largo quanto comprido, com um stop bem definido entre os olhos. Os olhos devem ser grandes, expressivos e redondos e colocados distantes um do outro; com a cor em conformidade com a cor da pelagem, dá-se preferência a cores mais ricas e profundas.

As orelhas são bastante pequenas e devem estar colocadas baixas na cabeça, acompanhando o contorno redondo. O peito deve ser profundo; igualmente maciço entre os ombros e as ancas com um abdómen curto e arredondado e costas rectas. A cauda deve ser curta e carregada em um ângulo mais baixo do que as costas, mas nunca curva ou a arrastar no chão. Vistos de frente, as pernas devem ser curtas e rectas, perpendiculares à largura do peito, realçando a aparência robusta. O gato deve ser firme ao toque, sem, no entanto, ser gordo. A aparência geral deve ser a de um gato bem equilibrado e balanceado, o conjunto dando a impressão de robustez e poder. A pelagem deve ser cheia de vida. Deve ser longa em todo o corpo, inclusive na altura dos ombros. O colar deve ser imenso e continuar em uma profunda franja entre as patas dianteiras. Variações sazonais de pelagem devem ser consideradas.

Deve apresentar excelente saúde e boa tonicidade muscular. Todas as partes do corpo devem estar bem proporcionadas.

Peso: 3.5 a 7kg.

Cabeça
Formato: redonda, larga, abobadada.
Tamanho: médio a grande, proporcional ao corpo.
Perfil: pequeno, nariz achatado, stop definido entre os olhos. Testa, nariz e queixo na mesma linha recta.
Nariz: curto e largo (tipado), com um stop evidente.
Crânio: redondo, amplamente largo.
Bochechas: cheias e proeminentes.
Mandíbulas: largas e poderosas.
Queixo: forte, cheio, bem desenvolvido; perfeitamente encaixado e proporcionado em relação ao rosto.
Expressão: doce.

Olhos
Formato: redondos.
Tamanho: grandes, cheios.
Colocação: colocados distantes um do outro.
Cor: Brilhante e profunda. De acordo com a cor do manto: ouro a cobre para todas as cores, verde para o chinchila e azul para a variante colourpoint e também branco.

Orelhas
Formato: pequenas, arredondadas na ponta, espaçadas, com tufos de pêlo no interior.
Tamanho: pequenas.
Colocação: colocadas distantes uma da outra, seguindo o contorno da cabeça.

Pescoço
Comprimento: curto e forte.
Tamanho: grosso, bastante musculoso e poderoso.

Corpo
Formato: cobby: médio, maciço, firme, bastante redondo.
Tamanho: médio a largo.
Ossatura: robusta, grande e em proporção com o corpo.
Musculatura: firme e bem desenvolvida.
Costas: curtas e planas.
Patas: curtas e robustas, tufos de pêlo entre os dedos.
Cauda: curta, e bem proporcionada ao corpo, bastante peluda formando um penacho, a cauda do persa é normalmente baixa.

Pelagem
Comprimento: longa.
Textura: macia e sedosa.
Considerações Gerais: deve ser densa e brilhante, colar farto (10 a 20 cm). Deve-se levar em conta variações sazonais
Cores: todas as cores são aceites (consulte no menu lateral "as cores do gato")

Defeitos
Cabeça
Longa ou estreita; longo nariz romano, focinho fraco, prognatismo inferior ou superior severos, deformidades na mordida.

Assimetria
Já que a natureza nunca cria uma estrutura absolutamente simétrica, deve ser aceita uma estrutura de cabeça obviamente assimétrica (boca nariz ou outros elementos tortos ou descentrados). Eventuais assimetrias devem ser penalizadas de acordo com a gravidade do problema.

Olhos
Pequenos, colocados obliquamente ou demasiadamente próximos; cor pálida.

Orelhas
grandes, pontudas; demasiadamente inclinadas, oblíquas à cabeça ou colocadas demasiadamente próximas.

Corpo
Peito estreito, costas longas, flancos achatados; pescoço longo e delgado; cauda desproporcionadamente longa; pernas longas, leves ou arqueadas; pés ovais ou dedos separados; tônus muscular debilitado e fraco.

TEMPERAMENTO
Serenos, observadores, dóceis, Elegantes e graciosos, os gatos Persa têm a cara achatada, o corpo rechonchudo e podem ser encontrados em diversas cores como branco, vermelho, lilás, azul, chocolate, preto, entre outras combinações. De temperamento pacato e dócil, eles têm as patas fortes e curtas, não sendo muito adeptos de saltos.

A cabeça é redonda e das orelhas saem tufos de pêlos. Os olhos grandes e redondos, podem ser azuis, verdes ou alaranjados. O seu pêlo é frágil e macio, exigindo escovagem diária para que não fiquem emaranhados. Como poucos gatos gostam de água e sabão, um banho ocasional manterá a higiene do seu persinha em dia. Mas esta rotina deve começar quando ele ainda for jovem.

Os gatos Persa são animais de hábitos serenos, preferindo uma casa com ambiente seguro e tranquilo. Mas nada impede que este felino se adapte à residências mais barulhentas e movimentadas. Tudo o que ele precisa é muito carinho e confiança. Adapta-se perfeitamente à solidão e a uma vida de apartamento. Na verdade o seu pêlo não está preparado para a rua. É bastante dado ao seu dono, adapta-se bem a pessoas, crianças, outros gatos e outros animais. Face a estranhos pode mostrar-se mais distante, mas calmo.

Crescimento
Atinge a puberdade bastante tarde, mais ou menos aos 12 meses (altura em que a gata tem o primeiro cio e o gato começa a interessar-se por gatas, podendo marcar território). A maturidade chega aos dois anos. As gatas costumam ter partos difíceis e com baixo número de crias.

Problemas de Saúde típicos: os gatos mais apurados com um nariz muito achatado têm olhos continuamente lacrimejantes. Anomalias na dentição. O tamanho da cabeça das crias pode provocar problemas no parto.

O que é GROOMING?



Por Fabio Rinaldi

Grooming é o refinamento do serviço de Banho & Tosa. Apenas profissionais experientes e bem informados dos padrões das raças tem capacidade de executar um Grooming de qualidade. Deve ser o objetivo do salão. Isto, pois além de ser mais lucrativo e manter os animais em melhor estado, vem cada vez sendo procurado por clientes exigentes e bem informados e que pagam um pouco mais por um serviço técnico. É importante também que se faça um trabalho de informação ao cliente para que este compreenda e valorize o trabalho que está sendo desenvolvido. O dia-dia do salão forma Groomers, mas o aperfeiçoamento das técnicas deve ser feito com cursos (procure um handler: especialista em exposições de cães, ou curso especializado) e muito estudo. Portanto, o Grooming vai diferenciar o serviço prestado no salão aumentando a qualidade do mesmo e contribuindo assim para a manutenção da fidelidade do cliente.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

VOCÊ É LOUCO POR GATOS?



Por Fabio Rinaldi

♦Seu desejo de ter mais um gato se intensifica durante períodos de stress?

♦Você compra mais de 25 kg de granulado higiênico para gatos durante um mês?

♦Você limpa a caixa de areia depois de cada uso? Espera perto da caixa com a pá na mão?

♦Você pensa, "que lindo!" quando seu gato se pendura nas cortinas ou lambe a manteiga?

♦Você realmente admite para as pessoas que não tem gatos, quantos gatos você tem?

♦Você dorme na mesma posição toda a noite porque aborrece seus gatos quando você se move?

♦Você beija seu gato nos lábios?

♦Você dá comida da mesa ao seu gato com sua colher?

♦Seu gato se senta à mesa (ou NA mesa) quando você come?

♦Seu gato dorme sobre sua cabeça? Você gosta?

♦Você tem mais de quatro latas de ração para gatos abertas e rejeitadas no refrigerador?

♦Você assiste a programas ruins na televisão porque o gato está dormindo sobre o controle remoto?

♦Você comprou um dvd com imagens de um peixe nadando em um aquário para entreter seu gato?

♦Você fica parado indefinidamente com a porta aberta, na chuva fria, enquanto seu gato cheira a porta, decidindo se entra ou sai?

♦Você prefere passar a noite com seu gato do que sair para um encontro ruim?

♦Você dá presentes de Natal ao seu gato ? Você gasta mais com seu gato do que com seu cônjuge?

♦Faz seus cartões de Natal com uma foto de seu gato sentado no colo de Papai Noel? Faz seu gato assinar o cartão?

♦Você não arruma a cama até que o gato se levante?

♦Esquenta no microondas a comida de seu gato?

♦Sai da cama pela cabeceira ou pé, assim você não perturbará o gato dormindo?

♦Quando está se preparando para sair, você procura cada gato e os informa quando vai voltar?

♦Você dorme sem travesseiro, porque o gato quer dormir nele?

♦Você usa o computador em pé porque o gato está dormindo na cadeira?

♦Você tem certeza que tem bastante granulado higiênico na casa, embora possa faltar papel higiênico?

♦Na loja, você escolhe a ração antes de escolher qualquer coisa para você?

♦Você dorme sentado na cama porque enquanto estava lendo, o gato adormeceu em seu colo?

♦Sempre leva mais tempo para ler uma revista do que esperava, porque o gato senta sobre cada página enquanto você está lendo?

♦Você frequentemente deixa as gavetas de sua cômoda abertas enquanto está fora, porque o gato pulou para dentro de uma delas e está adormecido?

♦O único pente que você acha no banheiro é um pente fino (para catar pulgas)?

♦Você cozinha um peru para seu gato no Natal?

♦Seu gato " insiste " em um café da manhã de domingo caprichado que consiste em uma omelete feita de ovos, leite, e salmão ou truta?

♦Você tem fotos de seu gato em sua carteira? As mostra quando seus amigos mostram as fotos dos filhos?

♦Quando as pessoas ligam para falar com você, você insiste que eles digam alguns palavras a seu gato?

♦Você só aceita encontros com pessoas que têm um gato? Nesse caso, o faz levar o gato também para ver como o gato/a dele/a se dá com o seu?

♦Quando alguém visita a sua casa, você apresenta seu gato pelo nome?

♦Você mantém caixas de pizza, vazias no aparador em vez de as jogar fora, porque o gato gosta de dormir nelas?

♦Você tem que substituir seu aspirador de pó anualmente porque fica obstruído com pelo de gato?

♦Você tem que sacudir seus sapatos cada manhã para ter certeza que não tem nenhum grão de granulado dentro?

♦O caixa do supermercado lhe pergunta "quantos gatos TEM você?"

♦Sua conta no veterinário é mais alta que sua conta no médico?

♦Todos os livros na sua estante são sobre gatos?

♦Todos seus favoritos/bookmarks são para sites de gato?

♦Seu gato tem sua própria página na web ou endereço de e-mail?

FIV: Vírus da Imunodeficiência Felina



Por Fabio Rinaldi



Também conhecida como a “AIDS dos Gatos”, a Imunodeficiência Felina é muitas vezes diagnosticada tardiamente. Embora a sua transmissão não seja fácil constitui um risco real para os felinos domésticos e pode comprometer seriamente a sua qualidade de vida.

O Vírus
A imunodeficiência resultante da infecção pelo FIV (Feline Immunodeficiency Virus) em gatos é muito semelhante à causada pelo HIV em humanos, pelo que esta doença tem frequentemente servido como modelo de estudo para a AIDS. Embora sejam vírus semelhantes, diversos estudos comprovaram que o FIV não se transmite às pessoas e que o seu impacto em Saúde Pública é nulo. O FIV tal como o HIV, pertence à família dos Lentivírus (vírus com um período de incubação longo) e subfamília dos Retrovírus.

O FIV já foi encontrado em colónias de gatos domésticos em todo o mundo e está bem estabelecido nalgumas há mais de 25 anos.

Transmissão
O FIV é transmitido de forma eficiente através das feridas resultantes de dentadas, já que existe na saliva de gatos portadores. Por isso, os machos inteiros e agressivos têm muito mais propensão a contrair este vírus do que as fêmeas. Também os gatos de rua, em condições de vida deficientes, estão mais expostos do que os gatos que vivem em casa: as lutas territoriais na defesa de comida e possíveis cruzamentos são a principal via de disseminação do vírus.

A transmissão por via transplacentária ou através do colostro, de mães para filhos, é pouco frequente. Aparentemente a transmissão ao feto por estas vias é mais eficiente quando a mãe é infectada durante a gestação ou lactação e os recém nascidos são infectados ao passar pelo canal do parto ou ao ingerir leite infectado. O contacto sexual entre machos e fêmeas parece não ser uma via eficiente de transmissão.

O contacto casual e não agressivo entre felinos também parece não ser suficiente para que haja contágio. Dois gatos que convivam na mesma casa, em perfeito estado hígido e devidamente alimentados, bem como castrados, dificilmente transmitirão o vírus de um para o outro.

Desenvolvimento da Doença e Sinais Clínicos
Os gatos infectados podem aparentar ser sãos durante anos. No entanto quando infectados pelo FIV, a imunodeficiência gerada impede que tenham capacidade de se defender contra microrganismos existentes no meio ambiente, que são normalmente inócuos quando o sistema imunitário é funcional, como bactérias, fungos ou protozoários. Estas infecções secundárias são muitas vezes responsáveis pelas doenças características dos felinos FIV-positivos.

Os níveis de anticorpos atingem o seu máximo algumas semanas após a infecção e permanecem altos durante meses ou até anos. As células do sistema imunitário desempenham um papel muito importante no controlo da replicação do vírus, especialmente durante o período assintomático.

O FIV foi isolado de fluído cerebroespinal e de várias regiões do córtex cerebral. Gatos infectados com FIV demonstram diversos distúrbios a nível do Sistema Nervoso Central, como resposta pupilar retardada, potencial de resposta a sons e imagens diminuído, reflexos diminuídos e distúrbios de sono.

No principio da infecção o vírus é transportado para os linfonodos mais próximos do local de entrada, normalmente uma ferida provocada pela dentada de outro gato, onde se multiplica, dentro de células de defesa existentes no sangue – os linfócitos. A partir daqui a infecção generaliza-se a todos os linfonodos do corpo por via sanguínea, ficando estes aumentados de tamanho, normalmente de forma temporária. Este processo pode ser acompanhado de um estado febril. Esta primeira fase de infecção pelo FIV pode passar despercebida aos donos, a não ser que os linfonodos aumentem muito de tamanho. Posteriormente o vírus costuma ficar latente sendo imprevisível quando vai revelar-se a doença. Quando isso acontece, qualquer parte do corpo pode ser afectada:

- Mau estado do pêlo e febre persistente com perda de apetite é um quadro frequente.

- Os sinais clínicos mais comuns em gatos infectados com FIV afectam a região da boca e são eles gengivite (inflamação das gengivas), estomatite (inflamação geral da cavidade bucal) e periodontite (inflamação dos tecidos que fixam o dente ao respectivo alvéolo).

- Infeccções crónicas ou recorrentes da pele, ouvidos e bexiga.

- Doenças crónicas no trato respiratório superior ocorrem em cerca de 30% dos casos e diarreia crónica pode aparecer em 10 a 20% dos gatos infectados.

- As doenças oftálmicas mais frequentes em gatos FIV-positivos incluem uveíte e glaucoma.

O estado de saúde de um gato FIV-positivo pode deteriorar-se progressivamente ou, pelo contrário, alternarem-se períodos de doença com períodos de relativo bem-estar.

Embora o FIV seja conhecido principalmente por causar imunodeficiência é importante reconhecer que também pode afectar o Sistema Nervoso Central pelo que qualquer gato que apresente sintomas relacionados, como tremores ou alterações de comportamento, deve ser suspeito de FIV.

Estatisticamente os gatos com FIV têm 5 vezes mais probabilidade de desenvolver leucemias e linfomas do que gatos não infectados.

Prevenção
A prevenção de exposição dos nossos gatos a gatos infectados é o único método válido para impedir a dispersão do vírus. Não devem andar soltos nem interagir com gatos de rua. Se possível, após serem recolhidos, devem permanecer 8 a 12 semanas de quarentena antes de se juntarem a outros sãos, de forma a que aqueles que foram infectados recentemente tenham tempo de desenvolver níveis de anticorpos que sejam detectados pelo testes.

Já existem vacinas disponíveis mas a sua eficácia não é de 100%, ou seja, nem todos os gatos vacinados estão protegidos contra a doença.

Diagnóstico
O diagnóstico de Imunodeficiência Felina depende da detecção de anticorpos específicos no sangue do animal. Existem testes rápidos que podem ser usados em clínicas veterinárias e que apenas implicam a recolha de uma gota de sangue. Como podem ocorrer falsos positivos está indicado, neste caso, proceder-se ao envio de sangue para laboratório para confirmação de resultados.

As mães infectadas com FIV podem transmitir anticorpos à descendência durante o aleitamento. Estes gatinhos, quando testados, vão ter resultados positivos durante vários meses após o desmame. Poucos vão, no entanto, desenvolver a infecção. Assim, gatinhos com menos de 6 meses cujos testes se revelem positivos devem repeti-los de 60 em 60 dias até àquela idade para confirmar a sua positividade.

Quando os resultados são negativos o gato não está normalmente infectado. No entanto são necessárias 8 a 12 semanas após a infecção para que o nível de anticorpos seja suficientemente alto para se revelar nos testes. Por este motivo, gatos que possam ter estado expostos ao vírus devem ser mantidos em quarentena cerca de 60 dias antes de se juntarem a outros sãos com os quais possam ter desavenças, de modo a que o resultado dos testes seja fidedigno.

Muito raramente, gatos nos últimos estadios da doença podem ter testes negativos, se o seu sistema imunitário estiver tão debilitado que já não tenha capacidade de produzir anticorpos.

Tratamento
Não existe tratamento antiviral para gatos infectados com FIV. Podem ser usados medicamentos antivirais em baixa dosagem para aumentar a taxa de sobrevivência. Neste caso, o melhor é a prevenção.

O que fazer ao descobrir que o seu gato tem FIV?
Caso tenha outros gatos estes devem também ser submetidos ao teste.

Os gatos FIV-positivos devem ser mantidos em casa para que não haja possibilidade de transmitirem a doença a outros. Para que não se envolvam em lutas territoriais, o mais seguro será castrá-los.

A alimentação deve ser boa e os alimentos crús evitados já que são mais facilmente portadores de bactérias e parasitas.

Deve estabelecer um calendário de consultas regulares com o seu veterinário: em caso de bom estado de saúde estas não devem ultrapassar os 6 meses de intervalo para uma avaliação geral. Se ocorrer alguma alteração o veterinário deve ser avisado de imediato.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

MULHER VIVE COM 136 GATOS NA RÚSSIA

Por Fabio Rinaldi

Russa começou a adotar os felinos há 15 anos e sonha em poder ajudar mais animais.
Todos eles muito bem tratados e alimentados.

Veja o vídeo no Youtube:



*Colaboraram para esta matéria: Gabriel & Pati

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Seu gato sabe te enganar


Por Fabio Rinaldi

Quem é dono de um felino sabe o quanto é difícil ensiná-los a fazer algo que não querem. O que você provavelmente não sabe é que muito provavelmente foi o seu gato que te adestrou a conseguir o que quer.

Um estudo publicado na edição de julho da revista científica Current Biology mostra que os gatos aprenderam a intercalar miados altos com suas características ronronadas de forma a apelar para o instinto maternal do dono.

“O posicionamento de um pedido de ajuda como o miado atrelado a um som que os mamíferos associam com felicidade é uma maneira subliminar de manipular o dono emocionalmente”, escreveu no estudo Karen McComb, da Universidade de Sussex. “O pedido se torna mais aceitável aos seres humanos do que apenas o miado, que simplesmente faria com que o dono se irritasse e expulsasse o animal do cômodo”.

Os pesquisadores analisaram gravações de diversos animais e constatou que os miados coercivos eram usados apenas quando estavam sozinhos com o dono e que eles tornavam deliberadamente mais dramáticos os miados e o ato de ronronar conforme desejavam algo, como comida ou atenção. Uma vez que os bichanos se inibiam com as equipes de gravação, os próprios donos tiveram que registrar os sons.

O estudo também constatou que nem todos os gatos usam os miados subliminares. Os bichanos que moravam sozinhos com o dono e tinham um relacionamento mais próximo tinham maior probabilidade de apelar para a chantagem emocional do que os de famílias grandes ou que dividiam a casa com outros animais de estimação.

Gato abre torneira e causa inundação


Por Fabio Rinaldi

Segundo os donos do animal, o felino estava acostumado a tomar água da torneira
Que os gatos têm uma inteligência notável e são independentes, disso ninguém duvida. Mas parece que um bichano foi longe demais, causando uma verdadeira confusão em um prédio, em Portugal. De acordo com o site “Correio da Manhã”, o inocente gatinho morador do 8° andar resolveu beber água e astutamente abriu a torneira da pia. Como ele não fechou o registro, acabou causando a maior molhadeira.

O pior do caso, no entanto, é que vazou tanta água que uma moradora do andar debaixo teve seus móveis e pertences alagados. Como os donos do bichano arteiro não estavam na residência, a vizinha precisou chamar a polícia e os bombeiros para arrombar o local e desligar o registro. Segundo a moradora, a parte mais afetada de sua casa foi a cozinha e o teto, que sofreram infiltração.

Segundo o site, a dona do gato vai pagar os danos causados pelo bichano, mas a vizinha reclama que precisou passar seu fim de semana secando sua residência.

Desmistificando a castração de cães e gatos



Por Fabio Rinaldi

Procedimento diminui chances de tumores e infecções, além de eliminar problemas comportamentais

Os donos de cães e gatos machos torcem o nariz para a castração de seus totós. Há quem acredite que depois de serem retirados os testículos do bichinho, ele perderia sua masculinidade. O caso, no entanto, é desmistificado pela médica veterinária Fernanda Fragata, diretora do Hospital Sena Madureira, localizado na zona Sul de São Paulo. “Os machos castrados têm seu nível de agressividade reduzido, além de ter menos chances de desenvolver tumores nos testículos e na próstata”, explica.

As gatas e cadelas também só têm a ganhar com a castração, contanto que ela seja total, ou seja, são retirados os ovários, trompas e útero, como orienta a especialista. “Estudos recentes revelam que fêmeas castradas antes do primeiro cio têm 98% de chances a menos de sofrerem de câncer de mama, além de terem menos tendência a tumores e infecções no útero”. Vale lembrar também que a famosa gritaria das gatas no cio é extinta com a castração. “Este é um dos principais motivos que levam os donos a trazerem suas fêmeas para a esterilização”.

O mito da obesidade também é quebrado pela veterinária, que explica que apesar do animal ficar menos ativo depois de castrado, ele só desenvolverá obesidade se o dono não incentivar atividades físicas e não cuidar de sua alimentação. Outro ponto importante destacado por Fernanda é o uso de anticoncepcionais e a vasectomia com o objetivo de evitar gestações. Os procedimentos são totalmente desaconselhados, já que aumentam a dosagem de hormônios nas fêmeas, facilitando a incidência de câncer mamário, além de aumentar o risco de doenças venéreas nos machos.

A médica explica que ambos os procedimentos não são utilizados no hospital, já que oferecem mais riscos que benefícios aos animais. “O dono deve ter em mente que assim como os humanos devem ter cuidado com os parceiros sexuais, os animais também devem. É preciso conhecer muito bem a procedência do bicho a ser cruzado, para que não haja a contaminação por doenças venéreas.” Ela orienta que um macho com vasectomia, apesar de não engravidar uma fêmea, pode sim ser o transmissor de doenças graves, por isso que desaconselha o procedimento.

Quanto à idade ideal para a esterilização dos bicinhos, Fernanda destaca que os filhotes entre cinco e seis meses já estão aptos à cirurgia, contanto que já tenham passado por todas as primeiras vacinas e vermifugação. “O procedimento é extremamente simples e geralmente, os animais voltam rápido da anestesia, que é inalada”. Apesar disso, a médica explica que os pets ficam internados 24h no hospital como medida de segurança. “Os gatos, principalmente, tendem a voltar a sua rotina muito rápido e não sabem que foram recém-operados, com isso, os pontos podem se abrir.”

Para finalizar, a veterinária esclarece outro tema polêmico na reprodução de pequenos animais: a gestação tardia. Ela explica que diferentemente das mulheres, que têm menopausa, as fêmeas não castradas podem gerar filhotes até o fim da vida, não sendo recomendável, no entanto, gestações após os 8 anos. Caso seja a primeira gravidez do animal, os médicos não recomendam gestações após os 3 anos. “Os riscos de má formação de filhotes e a possibilidade de cesarianas aumentam nesse período. São riscos semelhantes às mulheres que têm filhos depois dos 40 anos”, conclui a médica veterinária.

Exposição de gatos gigantes da raça Maine Coon acontece em São Paulo


Por Fabio Rinaldi

Nos dias 30 e 31 de janeiro acontece em São Paulo uma mostra de gatos gigantes da raça Maine Coon, considerada nativa do estado do Maine, EUA.

Durante dois dias, visitantes poderão conhecer bichanos filhotes e adultos de pelagem lisa e pesada, tufos nas pontas das orelhas e porte alto e musculoso.

Também conhecido como "gigante gentil", um gato dessa raça podem chegar a pesar 13 quilos. As fêmeas costumam ser menores que os machos, que podem ter até o triplo do tamanho de gatos comuns.

O evento também terá a apresentação de espécies de flores e plantas raras.

Mostra de Gatos da Raça Maine Coon
Onde: Maison Garden (Av. Salim Farah Maluf, 1880, Tatuapé, São Paulo, tel. (11) 2605-8550, www.maisongarden.com.br)
Quando: 30 e 31 de janeiro, das 11h às 17h
Quanto: Entrada gratuita

O que vem a ser Ailurofilia ?


por Fabio Rinaldi

"Estranha palavra, que expressa um sentimento muito belo e nobre: ailurofilia, ou elurofilia, significa “paixão por gatos, afinidade com os felinos”.Certas pessoas nutrem verdadeiro amor por esses animais, têm facilidade de comunicação com eles (às vezes mais do que com os humanos), se dão bem, entendem e se fazem entender por eles.
Alguns consideram doença, obsessão. Não é. É só paixão e identificação, mesmo. Somos ailurófilos natos. Se nos perguntarem de onde surgiu essa paixão, não saberemos explicar ao certo. De nossa convivência com eles,achamos.
Acreditamos que seja quase impossível a alguém que tenha tido a oportunidade de conhecer de perto um desses felinozinhos, que não tenha despertado nem mesmo um pequeno sentimento de ternura. Mas nos referimos a conhecer mesmo, a ter convivência com o coração aberto, dentro de casa, cotidianamente.
Gato de quintal, de rua, de muro, não vale. Ver o gato de longe e alimentá-lo em cima do telhado não é conhecer. Para conhecermos um gato, temos que conquistar sua amizade e confiança.
Tanta coisa ruim se atribui tão injustamente aos gatos... egoísmo, traição, falta de amor pelo dono... tudo mentira, invenção de quem apenas os olha de longe. Bem, na verdade gato não tem dono, eles têm amigos humanos.
É certo que os gatos são orgulhosos, e não gostam de ordens, o que não significa que não nos entendem. Apenas não gostam de obedecer. Têm personalidade própria e gostam de fazer tudo à sua maneira; às vezes nos desafiam para mostrar que são livres. Quando obedecem, querem sempre dar a impressão de que o fizeram porque quiseram, não porque mandamos.Não se deitam no colo se não têm vontade, na verdade não fazem nada que não tenham vontade; mas se têm, fazem o possível para conseguir atenção: deitam-se candidamente sobre nosso livro, sobre o jornal, chegam devagarzinho e mal percebemos quando já se aconchegaram em nossa barriga.
São curiosos: entram por qualquer porta que encontrem meio aberta, e por isso é comum que às vezes fiquem presos dentro de armários.Não brincam quando queremos, apenas quando eles querem. Distraem-se facilmente, gostam de brincar sozinhos, e se nos intrometemos, é natural que parem a brincadeira e nos deixem no vão.
Não significa que não gostem da gente: apenas têm atitude, ao contrário de muitas pessoas, de mostrar-nos que preferem estar sozinhos, naquele momento.
Os gatos são sinceros, mostram o que sentem. Se não gostam de alguém, saem de perto. Percebem os sentimentos das pessoas: se a visita não gosta de gato, ele logo se esconde (ou, no caso dos mais atrevidos, chegam como quem não quer nada e afia as unhas em sua calça); se a pessoa tem medo de gatos, ele se compraz em se esconder atrás da porta e pregar-lhe um belo susto, saltando alegremente em seus pés. São ágeis e dão saltos incríveis: um gato jovem e brincalhão pode nos fazer “perder” horas de nosso dia assistindo-o brincar, com suas divertidíssimas piruetas, contorções e saltos acrobáticos.
Os gatos nos ensinam a convivência, o respeito pelo próximo, a paciência, a retribuição de sentimentos. Se você não gostar de um gato, pode ter certeza de que ele também não gostará de você. Mas se você tiver afeição por ele, será recompensado pelo tipo de carinho e amor mais sinceros, que é o dos felinos. Pois os gatos não são capazes de fingir sentimentos.
O que traz as boas energias não é exatamente o gato, mas o amor recíproco que sentimos um pelo outro. Um ambiente de afeição com certeza se torna mais leve e agradável. E os gatos nos proporcionam isso. “Além, é claro, de enfeitarem nossa casa, como um bibelô animado.”

Gato ganha traje e 'vira' coelho em exposição na Rússia


Do G1, em São Paulo

Exibição aconteceu na cidade de Krasnoyarsk.
Outro felino aparece com uma fantasia de arlequim.

Gatos ficam cinco dias presos dentro de parede nos EUA



Do G1, em São Paulo

Felinos entraram no local quando parede passava por reparos.
Proprietária usou comida como isca para 'convencê-los' a sair.

Três gatos ficaram cinco dias presos dentro da parede de um apartamento em Austin, no estado do Texas (EUA). Os felinos entraram no local enquanto a equipe de manutenção do prédio fazia reparos na parede, segundo reportagem da emissora "KXAN".

Os gatos chamados Luna, Harley e Mustang entraram na parede enquanto a equipe de manutenção estava removendo o mofo. Acidentalmente, os felinos ficaram presos, já que os responsáveis pelo reparo não perceberam que eles haviam entrado no local.

A dona Jackie Tucker só notou o sumiço de seus animais de estimação quando foi procurá-lo. A equipe de manutenção chegou a remover parte da parede para localizá-los, mas não teve êxito. Os felinos só deixaram a parede após Jackie colocar comida do lado de fora.

Gato é convocado para júri nos Estados Unidos


Do G1, em São Paulo

Um gato foi convocado a participar de um júri em East Boston, nos Estados Unidos, de acordo com reportagem da rede de TV "WHDH".

A família ainda não sabe como o animal de estimação foi parar na lista de jurados. "Eu não acreditei, fiquei chocado", contou Guy Esposito, dono do animal.

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